Ainda no século XXI, no Brasil, 2,2 milhões de jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola, 22% do total. Além disso, dos que frequentam, 22% são reprovados a cada ano, especialmente na 1ª série. A proficiência em Língua Portuguesa e Matemática ainda ocupa o degrau mais baixo na escala de aprendizagem. Reconhecer que o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica está estagnado desde 2009, é também reconhecer que as políticas públicas precisam ampliar as oportunidades e garantir o desenvolvimento de habilidades técnicas, cognitivas e socioemocionais.
Soma-se a isso a necessidade de proporcionar ao jovem, no século XXI, a construção do seu projeto de vida para que possa contribuir significativamente na sociedade e, paralelamente, propor a si mesmo uma visão qualitativa de futuro, ou seja, o jovem precisa ter na escola um legítimo espaço da construção da cidadania e de sua formação integral.
Nesse sentido, o Ensino Médio brasileiro deve potencializar a possibilidade de escolha do campo de interesse do jovem. Desse modo, a escola deve oferecer possíveis trilhas que levem o estudante a identificar seu percurso e consolidar sua autonomia.
Assim, o Ensino Médio, como etapa importante da formação cidadã, tem um objetivo nobre e claro: conduzir o jovem ao mundo de possibilidades que ele tem direito e para isso as políticas educacionais necessitam de um olhar sério e engajado que garanta a todos e a cada um, aprendizagem de qualidade.
Autores:
Gabriel Gomes - Secretaria de Estado da Educação da Paraíba
João Peres - Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás
Nayra Colombo - Secretaria de Estado de Educação e Esporte do Acre
Regina Rodrigues - Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás
Sirley Damian - Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina
Tereza Farias - Secretaria de Educação do Estado da Bahia
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