Não me canso de expressar a felicidade de ter feito a diferença na vida de jovens que se tornaram homens e mulheres de bem. E o mais importante: ser reconhecido por essas pessoas como "referência".
Claro que podemos ter uma carreira muito mais valorizada, e precisamos estar em busca disso constantemente. Mas não podemos negar que nossa profissão gera sentimentos que não estão vinculados à remuneração. Ter o privilégio de conviver com crianças e jovens rejuvenesce e nos inspira na busca de ser um cidadão melhor, e espero, um pai melhor. Portanto, um privilégio.
Que outra profissão permite a interação com quem tem o "mundo pela frente", todos os sonhos tratados como real possibilidade? Pois é, com o tempo nos tornamos careta! Isso quer dizer que a vida passa a ser tratada de forma pragmática, em preto e branco. Dessa forma, nossos alunos nos ajudam na resistência pela manutenção do colorido.
Assim, a boa relação professor-aluno deve se estabelecer no princípio de desenvolvimento mútuo de expectativa e de aprendizagem. Não tenho dúvida que se pensar assim propicia a criação de um clima pedagógico mais equilibrado e favorável para a construção de uma aprendizagem sólida e de uma afetividade capaz de desenvolver aspectos socioemocionais, do profissional e do estudante.
Quero dizer, contudo, que nós professores ao estabelecermos uma relação mais horizontal, apoiando a aprendizagem cooperativa, por exemplo, contribuiremos para a fundação de uma escola que faça sentido para as juventudes.
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